Itapicuru nome de origem indígena (Tupi-Guarani) que quer dizer laje caroçuda, pelas espécies de rochas encontradas pelos indígenas na região.
De acordo com a historiadora Consuelo Pondé de Sena, Itapicuru era um antigo povoamento indígena, que foi habitado pelos Kariris, Payayás e Tupinambás. A origem desta remonta a meados do século XVII quando no local em 1636, existia uma missão franciscana denominada Saúde ou de Santo Antonio foi erigida uma pequena Capela em 1698, com nome de Nossa Senhora de Nazaré do Itapicuru de Cima, cons
Itapicuru nome de origem indígena (Tupi-Guarani) que quer dizer laje caroçuda, pelas espécies de rochas encontradas pelos indígenas na região.
De acordo com a historiadora Consuelo Pondé de Sena, Itapicuru era um antigo povoamento indígena, que foi habitado pelos Kariris, Payayás e Tupinambás. A origem desta remonta a meados do século XVII quando no local em 1636, existia uma missão franciscana denominada Saúde ou de Santo Antonio foi erigida uma pequena Capela em 1698, com nome de Nossa Senhora de Nazaré do Itapicuru de Cima, consoante petição dirigida ao rei pelo vigário Giraldo Correia de Lima, que começou a receber côngrua a partir de 1700. Assim é que, uma Carta Régia foi dirigida ao vice-rei do Brasil, solicitando notícias sobre a localidade de Itapicuru para ver se tinha condições de ser elevada vila.
Estando dentro das condições previstas para merecer tal promoção, fora freguesia elevada a Categoria de Vila pelo vice-rei do Brasil, Conde Sabugosa em 28 de abril de 1728 consoante petição dirigida ao rei pelo vigário Giraldo Correia de Lima, que começou a receber côngrua a partir de 1700. Assim é que, uma Carta Régia foi dirigida ao vice-rei do Brasil, solicitando notícias sobre a localidade de Itapicuru para ver se tinha condições de ser elevada vila.
Estando dentro das condições previstas para merecer tal promoção, fora freguesia elevada a Categoria de Vila pelo vice-rei do Brasil, Conde Sabugosa em 28 de abril de 1728
Os temidos “Tapuias” no século XVII eram identificados como os índios Payayás. Esses povos que habitavam as terras de Itapicuru na época da colonização foi um dos mais cuidadosamente descritos pelos documentos coloniais, (termo usado pela Antropologia moderna), Fazia parte da família kariri, ramo vinculado ao tronco macro-jê.
Os Payayá possivelmente cultivavam diversos
gêneros alimentícios como o feijão, milho, amendoim e abóbora (vegetais que exigem ciclos de curta duração de três a cinco meses entre o plantio e a colheita), a mandioca e o aipim (ciclos de longa duração de um a três anos), a batata doce (ciclo perene) e o cará ou inhame (ciclo médio), além de caçarem veados, porcos do mato, cascavéis, surucucus e coletarem umbu, mandacaru, xiquexique e mel de mandassaia.
Desde os primeiros anos da colonização, os índios representavam tanto uma população indesejável quanto um reservatório de mão de obra, sendo preservados com a chegada dos jesuítas, mas que deveriam ser cristianizados. A atividade missionária já havia atingido a foz do rio Itapicuru seguindo para o rio Real, em 1561. Uma área suscetível a formação de mocambos de escravos fugidos das fazendas da Bahia.